top of page
A complexidade do fenômeno urbano, em qualquer época, é tal que permite uma gama muito variada de análises, leituras, abordagens. Desde as escalas de estudo, abarcando do contexto internacional ou regional ao local, dos diferentes atores sociais que atuam na arquitetura e na cidade aos valores simbólicos expressos no espaço, da relação campo-cidade e da formação das redes urbanas, passando por interesses geopolíticos de ocupação e conquista do território, ou ainda da arquitetura como elemento de compreensão da formação e consolidação do espaço urbano e do que este significa, enfim, o fenômeno urbano permite muitas formas de apreensão, discussão e estudos. Este simpósio temático propõe discutir alguns desses aspectos para a cidade colonial brasileira nos séculos XVII e XVIII, a partir de algumas especificidades regionais do país. Ele permite, assim, mais uma oportunidade para a continuidade de estudos, encontros e publicações que já vêm ocorrendo no âmbito do grupo de estudo “Cidades e territórios luso-brasileiros no século XVIII”, formado por pesquisadores de diferentes universidades brasileiras.
Bibliografia:
ABREU, Maurício de Almeida. Geografia Histórica do Rio de Janeiro (1502 - 1700). Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Estúdio e Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, 2010.
Anais do Seminário de História da Cidade e do Urbanismo (SHCU). Trabalhos completos a partir do IV Seminário (1996).
AZEVEDO, Aroldo de. Vilas e cidades do Brasil Colonial. Boletim Paulista de Geografia. N°208. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, 1956.
CASCUDO, Luís da Câmara. História da cidade do Natal. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL; Natal: UFRN, 1980.
JUCA NETO, C. R. (Org.) ; MOURA FILHA, Maria Berthilde (Org.) . Vilas, cidades e territórios: o Brasil do século XVIII. 1. ed. João Pessoa: PPGAU / UFPB, 2012.
LEMOS, Carlos A. C. História da casa brasileira. São Paulo: Contexto, 1989.
MARX, Murillo. Nosso chão: do sagrado ao profano. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
REIS FILHO, Nestor Goulart. Imagens de vilas e cidades do Brasil Colonial. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/ Imprensa Oficial do Estado, 2001. Uspiana Brasil 500 Anos. 411 p.
Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 34 volumes disponíveis em http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=13226&sigla=Institucional&retorno=paginaInstitucional
SANTOS, Paulo F. Formação de cidades no Brasil Colonial. V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros. Coimbra, 1968.
TEIXEIRA, Manuel C., VALLA, Margarida. O Urbanismo português. Séculos XIII-XVIII. Portugal-Brasil. Lisboa: Livros Horizontes, 1999.
TEIXEIRA, RubenilsonBrazão. Da cidade de Deus à cidade dos Homens. A secularização do uso, da forma e da funçõ urbana. Natal: EDUFRN, 2009.
TEIXEIRA, RubenilsonBrazão. O poder municipal e as casas de câmara e cadeia. Semelhanças e especificidades do caso potiguar. Natal: EDUFRN, 2009.
VASCONCELLOS, Silvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. 5. ed.Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1979.
VIDAL, Laurent (org.). La ville au Brésil (XVIIIe – XXe siècles). Naissances, renaissances. Paris :LesIndesSavantes, 2008.
bottom of page