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Esta mesa redonda, composta por três pesquisadores de diferentes instituições, objetiva analisar como o complexo sistema de classificações e hierarquizações, praticado no vasto Império colonial português, foi empregado em diferentes espaços e contextos, resultantes da empresa colonial, fortemente tonificada pela escravidão e pelas mestiçagens. A interação entre povos de distintas origens engendrou não apenas novas hierarquias, mas também foi responsável por remodelar práticas culturais, sociabilidades e políticas administrativas. As diferentes espécies e tipologias documentais apontam que tanto governantes, quanto as “gentes de baixa extração” se apropriavam dessas classificações e hierarquizações empregando-as, ora para estabelecer relações de proximidade, ora para indicar distanciamentos.
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