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Objetivos:


Demonstrar a complexidade da análise da arqueologia e dos estudos coloniais na relação com a história militar, considerando a multiplicidade de espaços para uso bélico desenvolvidos no território colonial português, tais como fortalezas, fortins, praças fortes, paliçadas, redutos, casas da torre e casas fortes. Essa multiplicidade na tipologia dos espaços de uso militar é um aspecto que torna imprescindível ao aluno ou profissional de História o conhecimento e aprofundamento dessa temática.

 

Justificativa:


As pesquisas arqueológicas históricas sobre espaços militares foram iniciadas a partir de estudos que buscavam apenas referendar as fontes escritas e iconográficas a partir das análises materiais. A renovação teórica e metodológica advinda da abordagem processualista e pós-processualista (arqueologia contextual) no contexto mundial e brasileiro, abriu múltiplas perspectivas, que não excetuam o estudo documental, iconográfico e cartográfico nos estudos da arqueologia histórica e colonial, porém insere os dados empíricos em novas bases de discussão e de forma problematizada com as informações vestigiais materiais.

 

Carga horária: 6 h

 

Plano de curso:


Sessão 1- Arqueologia histórica e arqueologia colonial


Sessão 2- Fontes documentais, cartográficas, iconográficas e cultura material

 
Sessão 3- Espaços de uso militar no território colonial português: tipologias e problemas


Metodologia:


1) Sessão expositiva sobre os conceitos a serem utilizados no curso e sobre a temática indicada;


2) Utilização de textos e imagens digitais reproduzidas da documentação, dos acervos icnográficos e cartográficos históricos e intervenções arqueológicas relativas ao tema dos espaços militares no período colonial;


3) Discussão em sala de aula a partir de estudos de caso na arqueologia histórica colonial brasileira.

 


Bibliografia:


BARCELOS, Artur H. F. Espaço e arqueologia nas Missões Jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre: Edipucrs, 2000. (Coleção Arqueologia, 07).
CASTRO, Celso; IZECKSOHN, Vitor e KRAAY, Hendrik. (orgs.) Nova História Militar Brasileira. Rio de Janeiro: FGV / Bom Texto, 2004.
FUNARI, Pedro P. A.; ZARANKIN, Andrés e STOVEL, Emily. (orgs). Global archaeologytheory: contextual voicesandcontemporarythoughts. New York:

 KluwerAcademic / PlenumPublishers, 2005.
______. Contribuições do estudo da cultura material para a discussão da história da colonização da América do Sul. Revista Tempos Históricos. Cascavel, 01, 1999. p. 11-44.
______. Teoria e métodos na Arqueologia contemporânea: o contexto da Arqueologia Histórica. In: MNEME – Revista de Humanidades. Dossiê Arqueologias Brasileiras, Vol. 6, nº 13, dez 2004/ jan 2005.
MOREIRA, Rafael. História das Fortificações Portuguesas no Mundo. Lisboa: Publicações Alfa S/A, 1998.
OLIVEIRA, Mário Mendonça de. As fortificações portuguesas de Salvador – quando cabeça do Brasil. Salvador: OMAR G. / Fundação Gregório de Mattos, 2004.
SILVA, Roberto A. As casas fortes: estudos preliminares em arqueologia histórica colonial no Nordeste do Brasil. Anais do Congresso Internacional da SAB/ XIV Congresso da SAB/III Encontro IPHAN e Arqueólogos, Florianópolis, SC, outubro de 2007.
TAVARES, Aurélio de Lyra. A engenharia militar portuguesa na construção do Brasil. Rio de Janeiro: BIBLIEX, 2000. (Coleção General Benício, Vol. 362).
TEIXEIRA, Rubenilson B. Os nomes da cidade no Brasil Colonial: considerações a partir da capitania do Rio Grande do Norte. Mercator - Revista de Geografia da UFC, Ano 02, Número 03, 2003, p.53-60.

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