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O escravismo implantado na Ibero-América, entre os séculos XVI e XIX, desenvolveu diversos formatos e facetas. Por isto, ele aparece aqui no plural. Pretendemos discuti-lo em sua complexidade, estabelecendo comparações entre semelhanças e diferenças históricas engendradas no período, envolvendo prioritariamente áreas do Brasil e do Chile, nas quais índios, negros e mestiços vivenciaram o cativeiro e, também, conseguiram se libertar. Interessa-nos compreender melhor os mecanismos de negociação estabelecidos entre escravos e senhores, que resultaram em formas de viver, trabalhar, pensar e de se organizar. Muitos desses escravos e ex-escravos experimentaram alguma mobilidade social e houve mesmo os que se enriqueceram e se transformaram em senhores de escravos. Este aspecto também é objeto das análises comparativas que pretendemos apresentar na mesa redonda. Estamos convencidos que nossos esforços poderão explicitar proximidades, distinções e conexões que nos possibilitarão compreender melhor esta história da escravidão que marcou o passado das Minas Gerais, da Amazônia, do centro-sul chileno e do Caribe, cujos ecos seguem fortes e nítidos entre nós.
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