A produção cartográfica sobre o Brasil no período colonial passou por várias fases, marcadas pelos interesses da exploração e da conquista, pela presença de nações europeias que questionavam os direitos ibéricos sobre o Novo Mundo, pela curiosidade de cosmógrafos, mercadores e nobres, pelas necessidades da administração e da missionação, pela urgência de conhecimento sobre a localização de metais, os povos indígenas e sobre o curso dos rios. A circulação dessa produção, manuscrita ou impressa, definiu também sua própria cronologia e suas redes. A proposta desta Mesa redonda é apresentar pesquisas ligadas ao contexto de produção e circulação de mapas do Brasil colonial, indicando aportes metodológicos para o estudo das bases materiais e epistemológicas disponíveis aos cartógrafos e editores do período.